INACREDITÁVEL! No dia 17 de junho de 2009, a mais alta corte nacional o Supremo Tribunal Federal ( STF) decidiu por meio de voto que a partir de agora não será mais exigido o diploma de jornalismo para o exercício da profissão.
Justificativa?
A regulamentação da profissão "fere" o direito a liberdade de expressão, assegurado à todos os cidadãos brasileiros pela constituição de 1988.
Justificativa tão absurda quanto à decisão.
Nasci no ano seguinte ao fim do regime militar, período importantíssimo para os passos mais longos da democracia brasileira, que foi coroado com a Constituição em 1988.
Nasci e cresci num Brasil incomparavelmente mais livre que o Brasil dos meus pais. Nunca me deparei com pessoas amordaçadas, sem voz, tendo que se esconder pelos cantos para falar desse ou daquele assunto. Censura é uma palavra que para os meus contemporâneos soa distante, faz parte da história de um passado sujo do nosso país.
O grande equívoco dessa história toda consiste em confundir liberdade de expressão com o exercício da profissão de jornalista.
A minha profissão é tão importante quanto todas as outras e chega a ter maior impacto social do que muitas. Uma só linha escrita de maneira equivocada tem tanto poder de modificar, ou até acabar com a vida de um cidadão, quanto um erro médico ou uma condenação injusta.
Mas as pessoas que detém o poder , isso inclui os políticos e os donos dos veículos de comunicação que entre eles sustentam uma ligação perigosa , não estão nem um pouco interessados na formação de jornalistas críticos e bem formados.
O que eles querem com tudo isso? Privilegiar as pessoas desqualificadas que acima do basilar ético da profissão valorizam interesses políticos, finaceiros e pessoais e que estão aos montes poluindo as redações por todo o país.
Defendo a validade do meu diploma e me revolto com os colegas que se mantém atrás de um escudo com a frase " Prevalecem os que forem bons". Claro que prevalecem os que são bons, mas que os bons sejam verdadeiramente jornalistas.
Por isso concordo com a jornalista POR FORMAÇÃO, Caroline Machado , " se o dom fosse condição suficiente para o exercício de uma profissão, as faculdades seriam todas dispensáveis". E como o ministro Cezar Peluso afirmou, “O curso de jornalismo, portanto, não garante eliminação das distorções e dos danos recorrentes do mau exercício da profissão, que são atribuídos a deficiências de caráter, de retidão e ética”, me responda, qual foi o curso superior que conseguiu sanar esses problemas da natureza humana?
NENHUM! Até porque se essa faculdade existe, eu e meus colegas não estaríamos lutando pela regulamentação da nossa profissão, estaríamos em campanha para o diploma de político!
Ah! Mas já existem escolas de circo, Vossas Excelências! ( Que me desculpem os meus amados palhaços de verdade).
Justificativa?
A regulamentação da profissão "fere" o direito a liberdade de expressão, assegurado à todos os cidadãos brasileiros pela constituição de 1988.
Justificativa tão absurda quanto à decisão.
Nasci no ano seguinte ao fim do regime militar, período importantíssimo para os passos mais longos da democracia brasileira, que foi coroado com a Constituição em 1988.
Nasci e cresci num Brasil incomparavelmente mais livre que o Brasil dos meus pais. Nunca me deparei com pessoas amordaçadas, sem voz, tendo que se esconder pelos cantos para falar desse ou daquele assunto. Censura é uma palavra que para os meus contemporâneos soa distante, faz parte da história de um passado sujo do nosso país.
O grande equívoco dessa história toda consiste em confundir liberdade de expressão com o exercício da profissão de jornalista.
A minha profissão é tão importante quanto todas as outras e chega a ter maior impacto social do que muitas. Uma só linha escrita de maneira equivocada tem tanto poder de modificar, ou até acabar com a vida de um cidadão, quanto um erro médico ou uma condenação injusta.
Mas as pessoas que detém o poder , isso inclui os políticos e os donos dos veículos de comunicação que entre eles sustentam uma ligação perigosa , não estão nem um pouco interessados na formação de jornalistas críticos e bem formados.
O que eles querem com tudo isso? Privilegiar as pessoas desqualificadas que acima do basilar ético da profissão valorizam interesses políticos, finaceiros e pessoais e que estão aos montes poluindo as redações por todo o país.
Defendo a validade do meu diploma e me revolto com os colegas que se mantém atrás de um escudo com a frase " Prevalecem os que forem bons". Claro que prevalecem os que são bons, mas que os bons sejam verdadeiramente jornalistas.
Por isso concordo com a jornalista POR FORMAÇÃO, Caroline Machado , " se o dom fosse condição suficiente para o exercício de uma profissão, as faculdades seriam todas dispensáveis". E como o ministro Cezar Peluso afirmou, “O curso de jornalismo, portanto, não garante eliminação das distorções e dos danos recorrentes do mau exercício da profissão, que são atribuídos a deficiências de caráter, de retidão e ética”, me responda, qual foi o curso superior que conseguiu sanar esses problemas da natureza humana?
NENHUM! Até porque se essa faculdade existe, eu e meus colegas não estaríamos lutando pela regulamentação da nossa profissão, estaríamos em campanha para o diploma de político!
Ah! Mas já existem escolas de circo, Vossas Excelências! ( Que me desculpem os meus amados palhaços de verdade).